terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ARENA AMAZÔNIA :

Arena Amazônia: governo acelera obras para fugir do inverno chuvoso

Pedra fundamental da Arena Amazônia em frente ao canteiro de obras (crédito: Jackeline Farah)
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Jackeline Farah - Manaus
postado em 06/12/2010 16:21 h
atualizado em 06/12/2010 16:54 h
Os próximos quatro meses costumam ser os mais chuvosos no estado do Amazonas. Por isso, o governo do estado e a construtora Andrade Gutierrez estão intensificando os trabalhos de nivelamento da área e de implantação das fundações da Arena da Amazônia.

Segundo o Secretário de Esportes e Lazer do Estado, Júlio Cesar Soares, a época das chuvas, que já chegou a Manaus, tornará a execução dessas etapas mais complicada.

“Desde o começo das obras estamos à frente do cronograma e também de outras cidades-sede e não queremos perder esse mérito. Por isso nos atentamos para o inverno amazônico em outubro e corremos para que todo o serviço de terraplanagem esteja pronto até o fim do ano”, disse Soares.

VEJA IMAGENS DO PROJETO DA ARENA AMAZÔNIA
De acordo com o secretário, 50% das fundações da arena já foram implantadas, assim como o nivelamento da área frontal do estádio, considerada a etapa mais importante pela construtora e pelo estado.

“Essa área é a mais visível para a população, já que 80% dos ônibus da cidade passam em frente ao estádio. A sociedade precisa ver o andamento das obras e estamos felizes que este lado esteja bem adiantado.”

Empréstimo do BNDES Apesar de o BNDES (Banco Nacional De Desenvolvimento Econômico e Social) ainda não ter liberado o empréstimo de R$ 400 milhões para construção da Arena Amazônia, as obras continuam a ser realizadas com verbas do Tesouro Estadual.

A Comissão da Copa em Manaus espera responder aos questionamentos da Corregedoria Geral da União (CGU) até 15 de dezembro para que, até o fim do ano, esteja com a primeira parcela do empréstimo em caixa.

“O empréstimo já foi liberado. Estamos apenas com impasse de esclarecimentos. Nossos técnicos estão trabalhando dia e noite no estudo que será apresentado a CGU ainda este mês”, disse Soares.

A CGU e o BNDES exigem que o governo corrija irregularidades do edital, entre elas a de sobrepreço em diversos itens (leia mais).

Próximos passos
Após a conclusão do trabalho de nivelamento e implantações das fundações começa a construção da arquibancada superior, que terá capacidade de 22 mil lugares.

Segundo o governo, 350 operários trabalham na obra cerca de 10 horas por dia. A intenção é entregar a Arena da Amazônia em janeiro de 2013 para a Copa das Confederações, que acontece na metade de 2013.

negócios da copa !!!

 Por que Rússia e Catar?

6 de dezembro de 2010 por jorge | Economia da Copa
A escolha pela FIFA da Rússia e do Catar para as sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 segue uma lógica: investir pesadamente em novos estádios. Escolher paises desenvolvidos, com uma boa infraestrutura esportiva significa menor necessidade de investimentos e não deixar uma herança de “elefantes brancos”.
Parece que a FIFA gosta de deixar monumentos vazios para que se lembrem: “aqui teve uma Copa do Mundo”.
Essa lógica levou à recusa da reforma do Morumbi, para forçar a construção de um novo estádio, que poderia ter sido em Pirituba, mas acabará sendo em Itaquera.
Há evidentemente o interesse das empreiteiras, mas a experiência das últimas copas mostra que não são as mesmas. No Brasil, todos os estádios serão construido ou reformados por empresas brasileiras, com grande predomínio da Norberto Odebrecht. Não há participação, a não ser no fornecimento de materiais e serviços especiais de empresas estrangeiras. Nenhuma das grandes empreiteiras que atuaram na Alemanha ou no África do Sul, estão na construção dos estádios brasileiros.
O que se deve indagar é se a Norberto Odebrecht poderá participar da construção ou reforma de estádios na Rússia ou no Catar? O que a credenciaria para isso? O BNDES teria interesse em financiar e apoiar essa inciativa?
Já no projeto houve uma forte participação de grupos estrangeiros, alguns aparentemente forçados pela FIFA. Porém algumas empresas brasileiras assumiram o comando de diversos projetos, cabendo – igualmentas e – se poderão vir a ser projetistas de estádios na Rússia ou no Catar?
Entre os legados da Copa 2014 deve ser considerada a participação das empresas brasileiras de construção e de projeto / gerenciamento nos novos equipamentos esportivos. Teria sido (ou ainda é) uma grande oportunidade para uma política industrial no sentido de transformar o Brasil num “player” mundial no projeto e construção de equipamentos esportivos em todo o mundo.
Há um grande mercado, pois a Copa de Futebol ocorre a cada 4 anos, as Olimpiadas também. Além disso existem os Jogos Olímpicos de Inverno, os Jogos Militares, que serão realizadas no Rio de Janeiro, em 2011 e outros tantos eventos mundiais.
Não houve, no entanto, da parte do Governo Brasileiro nenhum empenho nesse sentido, deixando que o mercado resolvesse por si essa oportunidade.
*As opiniões do blog são de inteira responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do Portal 2014.

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Demolição de arquibancada do Beira-Rio pode começar na próxima semana



Perspectiva da futura arquibancada inferior do Beira-Rio (crédito: Hype Studio/Divulgação)
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Alexandre de Santi - Porto Alegre
postado em 07/12/2010 11:00 h
atualizado em 07/12/2010 11:16 h
Se o cronograma de obras do Beira-Rio permanecer inalterado após a eleição de Giovanni Luigi para a presidência do Internacional, a arquibancada inferior do estádio deve começar a ser demolida já na próxima semana. As cadeiras foram retiradas no início de novembro, e as intervenções devem começar pelo setor das sociais, logo abaixo das cabines de imprensa.

O Inter optou por realizar a demolição em quatro estágios, com cada fase durando cerca de 60 dias. A seção escolhida será demolida e, em seguida, reconstruída com blocos pré-moldados de concreto.

Com isso, o clube garante que não haverá interrupções dos jogos ao longo da temporada de 2011. Segundo o vice-presidente de patrimônio do Internacional, Emídio Ferreira, a reforma do anel inferior do estádio deve durar entre oito e 10 meses.

As obras também prossegue no entorno do Beira-Rio. De acordo com a diretoria do clube, cerca de 40% das estacas de sustentação da nova cobertura do estádio já foram instaladas.

Fifa
Embora a demolição já estivesse prevista desde o início do projeto, detalhes ainda estão em aberto e podem ser alterados em razão das negociações do clube com o COL/2014 (Comitê Local Organizador), que representa a Fifa no Brasil, sobre a solução de pontos cegos da arquibancada e o modelo de financiamento da obra.

A entidade sugeriu o rebaixamento do gramado para aumentar a visibilidade do campo para os torcedores, mas a hipótese está praticamente descartada devido ao alto custo. O clube aposta na modificação do ângulo da arquibancada inferior, aumentando a altura das cadeiras em relação ao campo em cerca de 10 cm, o suficiente para atender aos apelos da Fifa.

A decisão, no entanto, ainda será tomada pelo presidente eleito, Giovanni Luigi, em conjunto com a entidade.

Garantias
Após definir os custos das modificações do projeto, hoje orçado em R$ 155 milhões, o dirigente ainda terá que definir quais garantias financeiras pretende oferecer à Fifa. Está em estudo a contratação de uma construtora responsável pela obra ou a contração de um empréstimo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), utilizando um banco repassador.

De acordo com Emídio Ferreira, ao longo da semana, reuniões com Luigi, que vai substituir Vitorio Piffero no biênio 2011-2012, podem definir estas questões. Na quarta-feira, o time e os dirigentes embarcam para Abu Dhabi em busca do bicampeonato do Mundial Interclubes.

Política
Embora a eleição presidencial no clube tenha ocorrido entre dois candidatos que participam da atual gestão colorada (além de Luigi, concorreu Pedro Affatato, atual vice-presidente de finanças), o acirrado clima da campanha pode fazer com que os grupos derrotados deixem a administração.

Emídio Ferreira, atual responsável pelo andamento da reforma do Beira-Rio e ligado ao grupo que apoio a candidatura de Affatato, admite a possibilidade de deixar o clube, encaminhando o comando da reforma para um novo dirigente.

atrasos ???

Apesar de atrasos, Ceará quer semifinal e Copa das Confederações

Novo Castelão: atrasos ameaçam Copa das Confederações (crédito: Vigliecca & Associados/Divulg.)
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Da redação - São Paulo
postado em 07/12/2010 13:21 h
atualizado em 07/12/2010 13:26 h
O governo do Ceará oficializou na última segunda-feira (6) a candidatura de Fortaleza a uma das semifinais da Copa de 2014. O palco do jogo seria o estádio Castelão, fechado para reformas em novembro e que terá 66 mil lugares, atendendo ao mínimo exigido pela Fifa para a partida eliminatória.

Além da semifinal, o Ceará também se propôs a receber jogos da Copa das Confederações. O campeonato reúne oito seleções um ano antes do Mundial e serve como teste da infraestrutura do país-sede.

O ofício com os pedidos foi assinado pelo governador Cid Gomes e entregue ontem ao COL/2014 (Comitê Organizador da Copa).

As intenções de Fortaleza, no entanto, podem esbarrar nos prazos apertados. De acordo com especialistas, uma reforma da dimensão da requerida pelo Castelão leva entre 28 e 30 meses.

Com isso, o estádio ficaria pronto entre abril e junho de 2013, estourando o prazo da Fifa para as arenas da Copa das Confederações, que devem estar prontas em dezembro de 2012.

A concorrência para a reforma do Castelão terminou apenas no mês passado após 10 meses de trâmite. As obras devem começar em dezembro pela parte externa do estádio.

Teixeira banca...

Teixeira banca permanência de Natal na Copa

Perspectiva do Estádio das Dunas, estádio da Copa de Natal (crédito: Populous/Divulgação)
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Da redação - São Paulo
postado em 07/12/2010 13:36 h
atualizado em 07/12/2010 13:40 h
Por enquanto, Natal respira aliviada e continua na Copa de 2014. Pelo menos é o que garantiu nesta terça-feira (7) o presidente da CBF e do COL/2014 (Comitê Organizador da Copa), Ricardo Teixeira, em reunião com políticos potiguares no Rio de Janeiro.

“Nós fazemos questão absoluta que Natal tenha a Copa do Mundo”, afirmou Ricardo Teixeira.

Segundo assessoria do governo do Rio Grande do Norte, Teixeira estendeu o prazo para a licitação do Estádio das Dunas e se comprometeu a contribuir com uma nova modelagem financeira do projeto.

O governo potiguar abriu concorrência em novembro para a construção da arena, mas nenhum consórcio demonstrou interesse na Parceria Público-Privada (PPP) que gira em torno de R$ 450 milhões e R$ 500 milhões.