Rio adia interdição do Maracanã

Rio adia interdição do Maracanã para reforma da Copa

Um pedido do vice-presidente de futebol do Fluminense, Alcides Antunes, à secretária de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, para que o clube continue a jogar no Maracanã até o fim do Campeonato Brasileiro, suscitou umas das grandes questões do Rio de Janeiro para a Copa de 2014: quando o estádio será interditado para reformas visando à principal competição de futebol do planeta?




Em janeiro de 2009, Márcia Lins havia afirmado que o fechamento ocorreria no começo deste ano. Mais tarde, o prazo foi adiado para setembro. Em entrevista nesta terça-feira (3) à Rádio Brasil, a secretária disse que a tendência é que o estádio seja fechado antes do término do Campeonato Brasileiro, previsto para 5 de dezembro.



“Estamos aguardando a licitação para a escolha do consórcio responsável pela execução das obras do Maracanã, que deverão durar cerca de dois anos e meio. Temos compromissos com a Fifa para o cumprimento de prazos”, disse. Ela ainda afirmou que a data do fechamento depende de uma avaliação técnica dos engenheiros responsáveis pelas obras.



A adequação do Maracanã às exigências da Fifa custará cerca de R$ 720 milhões, custo mais alto entre os estádios da Copa. A licitação está na fase de análise de documentação dos consórcios e empresas interessados no contrato



Tradicional

A respeito do projeto do Maracanã, Márcia afirmou que o estádio manterá a cor de concreto original. “Apesar de não poder mexer na estrutura, podemos resgatar o Maracanã original, o que vai dar leveza, permitir iluminação monumental e trazer a arquitetura belíssima para o nosso tempo, ganhar modernidade no patrimônio do futebol mundial", disse.


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BNDES decide???

BNDES decide hoje se aceita garantias para Arena da Baixada


Atlético e autoridades paranaenses esperam que o banco aceite a venda de potencial construtivo
 

O futuro da Arena da Baixada na Copa de 2014 pode ser decidido nesta quarta-feira (4). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciará se aceita os títulos de potencial construtivo do terreno do estádio como contrapartida para o financiamento de R$ 90 milhões ao Atlético-PR.

O secretário-executivo do Comitê Estadual da Copa 2014, Wilson Portes, espera um encontro com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para receber a decisão do banco. Coutinho estava no Japão, mas não voltou a tempo da realização de encontro marcado para ontem com o governador Orlando Pessuti, o prefeito Luciano Ducci e o representante indicado pelo Atlético.



O gestor municipal para assuntos da Copa 2014, Luiz de Carvalho, disse ao site "Paraná On-line" que uma reunião será realizada hoje, com intenção de definir a estratégia de governo e prefeitura na conversa com o BNDES, na explicação sobre títulos de potencial construtivo.



Reforma

A modernização da Arena da Baixada está orçada em R$ 138 milhões, mas o valor pode cair para R$ 120 milhões com a isenção de impostos federais para os estádios da Copa.





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Obras da Copa >>>

Obras da Copa serão "vigiadas" 24 horas por COL e Fifa


Câmeras serão instaladas nos estádios das cidades-sede para acompanhamento dos trabalhos
 

As obras dos estádios da Copa 2014 serão monitoradas 24 horas por um sistema de câmeras espalhadas em pontos estratégicos das instalações. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o mecanismo será criado pelo COL (Comitê Organizador Local) e deve entrar em operação dentro de três meses.

Uma sala de controle será instalada na sede do COL, atualmente na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), para comandar o processo. As câmeras serão móveis e farão transmissão das imagens online.



O objetivo do sistema é permitir que a Fifa e o COL obtenham informações com rapidez sobre o andamento do projeto e o cumprimento do cronograma das obras.

Segundo o consultor de estádios do COL, Carlos de La Corte, a arena de Cuiabá servirá como projeto-piloto. O comitê estuda estender ao público em geral algum nível de acesso às imagens.





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Teixeira exclui São Paulo de material sobre estádios da Copa

Teixeira exclui São Paulo de material sobre estádios da Copa

Teixeira reitera importância de uma definição para São Paulo 




São Paulo foi excluída de uma apresentação do COL/2014 (Comitê Organizador Local) sobre um novo sistema de acompanhamento de obras nos estádios da Copa. No folder lançado ontem pelo comitê, apenas 11 arenas foram apresentadas.



Segundo Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a cidade, hoje, não é uma das sedes do Mundial. "São Paulo não tem estádio. Para ser sede, tem de indicar um local", disse a jornalista do jornal "O Estado de S. Paulo".



Teixeira, no entanto, mostrou preocupação com a situação da cidade. "O tempo vai passando e essa é uma questão que não se resolve tão facilmente". O presidente da CBF citou o estádio de Cape Town, o Green Point, como exemplo para São Paulo. Para ele, um novo estádio com 65 mil lugares, que comportaria a abertura da Copa, poderia ser erguido em dois anos e meio. "Foi assim, por exemplo, com o de Cape Town. Em ritmo veloz e fora do comum, levou 30 meses para ser erguido", afirmou.



Em conversa com técnicos do COL, Teixeira recolocou São Paulo como favorita a receber o jogo de abertura. "Tenho a convicção de que o problema será resolvido. A Fifa imagina que a abertura tenha de ser feita com uma grande festa em São Paulo", disse.



O presidente da CBF afirmou que espera para as próximas semanas uma decisão do comitê paulista sobre o papel da cidade na Copa. "Temos de saber o que São Paulo quer exatamente. Se for para ter uma participação secundária, no que eu não acredito, pela importância e grandeza do estado, bastaria um estádio para 40 mil pessoas, que pode ser construído em um ano e meio", completou.


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