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Mano não "corta" Ganso, e alimenta
esperança em tê-lo na Copa América

Treinador volta a falar em procura por meia para abastecer ataque da seleção

Cauê Rademaker, do R7, no Rio

Rahel Patrasso/Frame/AE

Apesar de lesão, Ganso deve estar na seleção durante a Copa América

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A lesão na coxa esquerda de Paulo Henrique Ganso deve afastar o meia dos gramados por seis semanas. O fato poderia afastar o jogador da convocação para a Copa América, que deve ocorrer no início de junho. Porém, o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, evita desde já cortar o jogador dos seus planos.

Em seminário realizado na tarde desta segunda-feira (9) no Rio de Janeiro, o treinador, que esteve na bancada ao lado de Parreira e Zagallo discutindo a Copa do Mundo de 2014, no país, afirmou que tem esperança em contar com Ganso na Copa América.

- Vamos esperar um pouco mais. Esses prazos a gente ouve e precisa ter prudência. Talvez não seja tanto tempo. Não quero criar problemas por antecipação. Pela imagem, não pareceu ter sido tão grave, o Ganso quase continuou no jogo.

Se o prazo de seis semanas se confirmar, Ganso só estaria liberado para voltar a atuar às vésperas da competição, que começará dia 1º de julho, na Argentina. No entanto, Mano Menezes deve relacionar os atletas no dia 8 de junho.

Menos mal que o treinador já se acostumou a ficar impossibilitado de convocar Paulo Henrique Ganso. Dos seis jogos sob o comando de Mano Menezes, em apenas um na estreia, contra os Estados Unidos, o meia do Santos pode atuar. Nos outros, estava em recuperação de grave lesão no joelho.

Com isso, ao menos para os amistosos contra Holanda e Romênia, nos dias 4 e 7 de junho, a ausência de Ganso deve abrir brecha para o são-paulino Lucas se confirmar na posição, carente na seleção brasileira.

- O Ganso enxerga a jogada, pensa o jogo. Esse jogador completo está difícil de achar. O Lucas é mais um ponta de lança, parte da intermediária para frente com a bola, para concluir a jogada. O Ganso só jogou um jogo pela seleção, na minha estreia. Por isso temos de achar alternativas, senão ficamos falando nos mesmos nomes, Kaká e Ronaldinho.