A verdadeira estréia brasileira
O Brasil fez uma bela estréia na Copa do Mundo 2010. Sim, porque aquele primeiro jogo não conta, né… Quer dizer: a Coréia foi ótima pelos três pontos, porque os jogadores sentiram o clima de Mundial, trabalharam um pouco a tensão e as emoções de estar aqui, na corrida pelo hexa.
Mas jogo mesmo, pra valer, começou ontem. E você logo vê pelo próprio espírito do time brasileiro em campo. Por mais que nas entrevistas todos digam o contrário, é óbvio qualquer um sabia que a seleção passaria pelos coreanos. Já pelos marfinenses não! Era preciso jogar bola, correr, entrar firme nas divididas, aguentar pancada, criar espaços… Meio segundo depois que a bola rolou, já víamos isso em campo. O Brasil em outra “marcha”, sabendo que a porca poderia torcer o rabo.
Felizmente não torceu. A atuação brasileira foi muito boa. Kaká – mesmo ainda tendo muito para crescer – foi decisivo, voltou a brilhar (e como ele é importante para esse hexa!), Luis Fabiano desencantou em grande estilo (e, sem ele, também fica difícil pensar em título), Elano mais uma vez jogou fácil, Felipe Melo segurou muito bem as pontas diante da área… A lamentar outra bobagem da nossa boa defesa. O comportamento durante a partida foi bom, sempre atuando compacta, atenta, sempre de olho no jogo “sem bola”, cobrindo os laterais… Mas, assim como aconteceu diante dos coreanos, em outra falha, outro gol bobo - destes que, em um jogo mais duro, podem botar um título a perder.
De todo modo, em resumo, o Brasil fez uma bela ”estréia” - convincente na tática, na disposição e, obviamente, na qualidade. Quer saber mais? Melhor que o placar não tenha sido ainda mais elástico. Assim não começa cedo aquele papo de “festa da bola”, “jogo bonito”, “magia do samba”… Por ora, melhor deixar isso tudo para seleções e treinadores mais fanfarrões e histriônicos. Por enquanto está ótimo. Que os brasileiros sigam trabalhando, absolutamente focados, sem as brigas e vaidades que temos visto em outras seleções… Igualando na “pegada” e sobrando na qualidade.
por : expresso da bola/sporttv
Décio Lopes
Mas jogo mesmo, pra valer, começou ontem. E você logo vê pelo próprio espírito do time brasileiro em campo. Por mais que nas entrevistas todos digam o contrário, é óbvio qualquer um sabia que a seleção passaria pelos coreanos. Já pelos marfinenses não! Era preciso jogar bola, correr, entrar firme nas divididas, aguentar pancada, criar espaços… Meio segundo depois que a bola rolou, já víamos isso em campo. O Brasil em outra “marcha”, sabendo que a porca poderia torcer o rabo.
Felizmente não torceu. A atuação brasileira foi muito boa. Kaká – mesmo ainda tendo muito para crescer – foi decisivo, voltou a brilhar (e como ele é importante para esse hexa!), Luis Fabiano desencantou em grande estilo (e, sem ele, também fica difícil pensar em título), Elano mais uma vez jogou fácil, Felipe Melo segurou muito bem as pontas diante da área… A lamentar outra bobagem da nossa boa defesa. O comportamento durante a partida foi bom, sempre atuando compacta, atenta, sempre de olho no jogo “sem bola”, cobrindo os laterais… Mas, assim como aconteceu diante dos coreanos, em outra falha, outro gol bobo - destes que, em um jogo mais duro, podem botar um título a perder.
De todo modo, em resumo, o Brasil fez uma bela ”estréia” - convincente na tática, na disposição e, obviamente, na qualidade. Quer saber mais? Melhor que o placar não tenha sido ainda mais elástico. Assim não começa cedo aquele papo de “festa da bola”, “jogo bonito”, “magia do samba”… Por ora, melhor deixar isso tudo para seleções e treinadores mais fanfarrões e histriônicos. Por enquanto está ótimo. Que os brasileiros sigam trabalhando, absolutamente focados, sem as brigas e vaidades que temos visto em outras seleções… Igualando na “pegada” e sobrando na qualidade.
por : expresso da bola/sporttv
Décio Lopes
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