quarta-feira, 30 de junho de 2010

Seleção brasileira preparação !!!

Seleção brasileira realiza treino na escola Saint Stithians, em Johannesburgo

 Robinho e Luís Fabiano fazem graça em Johannesburgo - quem fará mais gols no Mundial

www.r7.com

sonho ???


Carlitos Tevez, da Argentina, sonha com título mundial desde 2006

Atacante diz que jogadores dão equilíbrio à sua seleção, virtude importante em uma Copa do Mundo

R7
Carlitos Tevez, com Palermo, no treino desta quarta-feira em 
Pretória, observado pelo técnico Maradona
Enrique Marcarián/ReutersCarlitos Tevez, com Palermo, no treino desta quarta-feira em Pretória, observado pelo técnico Maradona
 
Como “homem do povo”, o atacante Carlos Tevez, da Argentina, é exemplo da determinação de seu país nesta Copa da África do Sul. A seleção do técnico Diego Maradona enfrenta a Alemanha pelas quartas de final neste sábado (3), na Cidade do Cabo, às 11h de Brasília.
- Quero a taça e não vou deixar que ninguém a tome de mim.

O comprometimento do jogador que, como Maradona, cresceu em área muito pobre de Buenos Aires, brilhou com dois gols na vitória por 3 a 1 contra o México.

Mas ele é o primeiro a reconhecer a fraca campanha argentina nas eliminatórias, dele mesmo inclusive, quando até chegou a perder pênalti contra o Equador.


Tevez trabalhou duro para reconquistar a confiança de Maradona e foi recompensndo, quando o treinador reconheceu que “não poderia deixar de levar Carlitos”.

A mudança tática no ataque da Argentina colocou a formação em triângulo com Tevez, Lionel Messi e Gonzalo Higuain.


- Diego chegou para mim um dia e me disse: “eu sei que você será brilhante”.

Para Tevez, a Argentina tem jogadores que dão equilíbrio ao time em qualquer momento.

- Em uma Copa do Mundo, essa é uma virtude muito importante.

Tevez disse que se preparou para este Mundial desde seu primeiro jogo pela Manchester City, no começo da última temporada do Campeonato Inglês.

Agora a Argentina irá enfrentar a Alemanha pelas quartas de final pela segunda vez seguida (na Copa de Alemanha-2006, a seleção alemã ganhou nos pênaltis, depois do 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, em Berlim).

- Eu sofri por causa da nossa eliminação naquele jogo. Tínhamos a vitória na mão e fomos perder nos pênaltis. Agora, a cada noite eu vou para a cama sonhando com o título de campeão mundial.

" critica ''

Ídolo português, Figo critica fuga de Cristiano Ronaldo das entrevistas

O ex-jogador da seleção afirmou que o craque deveria defender o grupo

Da Gazeta Press


A opção de Cristiano Ronaldo em escapar das entrevistas logo após a eliminação de Portugal na Copa do Mundo não caiu bem. Até mesmo o ex-atacante Luis Figo, recordista de participações pela seleção lusitana, tomou uma posição contrária à atitude do astro do Real Madrid, da Espanha, que detém a tarja de capitão da equipe nacional.

- Talvez os meus critérios de capitão sejam diferentes de outras pessoas. Mas acho que ele, independentemente do insucesso ou sucesso, deve sempre defender o grupo. Sobretudo nos momentos mais difíceis, deve sempre dar a cara pelo grupo.

Cristiano Ronaldo foi uma grande decepção na derrota desta terça-feira (29) contra a Espanha. O maior nome português da atualidade pouco tocou na bola, situação que enfraqueceu o ataque de seu time.

Apesar das críticas ao seu antigo companheiro de seleção, em entrevista ao jornal A Bola, Figo disse que espera que o revés de Portugal seja compreendido pela crítica do país. O ex-atacante ressalta a qualidade dos atletas que levaram a Espanha ao título europeu em 2008.

- A Espanha conta com uma das melhores seleções do mundo. Os jogadores fizeram tudo para alcançar um resultado melhor. Tenho certeza de que todos estão sofrendo.

A irregularidade do ataque foi o grande defeito de Portugal na Copa do Mundo. Em quatro apresentações, o país marcou sete gols, curiosamente todos no jogo contra a Coreia do Norte. Nas três outras partidas, o time do técnico Carlos Queiroz passou em branco. A defesa, vazada apenas uma vez, foi o ponto alto. 

 

 

Musa da Copa promete ficar nua por Paraguai nas semifinais

Larissa Riquelme faz de tudo para incentivar uma vitória contra a Espanha

Da Gazeta Press
A bela paraguaia é conhecida por guardar seu celular em um local 
bem diferente
Andrés Cristaldo / EFEA bela paraguaia é conhecida por guardar seu celular em um local bem diferente
O Paraguai pode ganhar muitos torcedores para o duelo contra a Espanha, pelas quartas de final da Copa do Mundo. O motivo é a promessa feita pela paraguaia Larissa Riquelme, que já ficou conhecida como a musa do torneio: se seu país avançar às semifinais, ela ficará nua em público.

- Se o Paraguai chegar às semifinais e na final, vou tirar a roupa em frente à praça da Democracia (na cidade de Assunção) até para provar meu carinho pelo povo.

A declaração foi dada em entrevista a uma rede de televisão argentina. Questionada se o ideal não seria guardar a promessa para a decisão da Copa, Larissa Riquelme foi categórica.

- Em minha opinião, a classificação para a semifinal ou para a final é a mesma coisa.

Por seus dotes físicos e simpatia, Larissa Riquelme ganhou uma repercussão imensa nos últimos dias. Fotos e matérias sobre a paraguaia - conhecida como a noiva da Copa - foram divulgadas em veículos de comunicação de todo o mundo.

Contudo, a musa do Mundial quer respeito e diz que entende de futebol. Larissa afirmou, aliás, que costuma se arriscar como atacante em "peladas".  

Negócios no escuro do Ellis Park >>>

Sem eletricidade, comerciantes se viram com velas em frente ao Ellis Park FOTO: Marcos Limonti
Rodolfo Tiengo
Direto de Joanesburgo
O futebol é uma paixão capaz de transformar a rotina de um determinado lugar. A Copa do Mundo faz isso de forma muito intensa, especialmente em áreas de grande concentração de torcedores, como os arredores do Ellis Park, em Joanesburgo – onde o Brasil venceu ontem o Chile por 3 a 0, nas oitavas de final. Passadas as 18 horas, começava a escurecer na metrópole. Aos poucos, postos de gasolina, áreas residenciais e redes de fast food próximas ao estádio ficavam apinhadas de gente. Pelas ruas vizinhas ao Ellis Park, os moradores aproveitavam para ganhar um dinheiro extra.
O trocado é pouco, mas a agilidade pra manusear o dinheiro tem que ser atilada FOTO: Marcos Limonti
Na rua Fitzroy, para acompanhar o fluxo de torcedores animados, muitos comerciantes tinham chegado cedo para garantir um bom ponto de venda. Ali eles vendiam comida, refrigerante, vuvuzelas e acessórios para amenizar o frio, como tocas e cachecóis personalizados a 50 randes. Além da pressa dos torcedores em entrar no estádio, eles ainda tinham que se virar com a falta de energia elétrica.
À luz de velas, a sul-africana Buelelang Sletjie, 40 anos, preparava e servia pratos com arroz, frango, carne ensopada e salada a 50 randes. Para preparar tudo antes do jogo decisivo, a mulher que vive em Soweto tinha chegado às 11 da manhã. Vindos de Camarões e vivendo em Pretória há seis meses, os irmãos George, 25, e Lucian, 35, também tinham ido bem cedo para garantir visibilidade para as camisas e bandeiras que estavam vendendo.
Aqui não rola aquele papo de "Qual é o seu preço?, mas os preços são bem interessantes. Camisas custam 150 randes FOTO: Marcos Limonti
Como não havia eletricidade e eles não tinham barraca, escolheram um ponto o mais próximo possível do poste. “Eu acho que o Brasil vai ganhar hoje à noite”, já anunciava George, que já tinha vendido 50 camisetas do Brasil (que custam 150 randes) quando faltavam 30 minutos para o jogo começar. Em meio aos vendedores, ambulantes e cambistas também havia adeptos de diferentes religiões distribuindo folhetos e até fazendo pregações no microfone – dentre os folhetos tinha até uma nota de 1 milhão de reais com caricaturas de Pelé e Kaká.
FOTO: Marcos Limonti
Barracas que formam um verdadeiro corredor comercial em frente ao Ellis Park são montadas com antecedência pelos vendedores FOTO: Marcos Limonti
Sul-africana ilumina a barraca para que colega possa preparar comida aos clientes FOTO: Marcos Limonti

por: http://comercionacopa.wordpress.com/

Otimismo antecipado !!!!

Torcedora brasileira caracterizada durante jogo do Brasil contra o Chile FOTO: Marcos Limonti


Rodolfo Tiengo
Direto de Joanesburgo
A seleção brasileira ainda tem um longo caminho até a final da Copa. Nesta sexta-feira, Kaká e companhia enfrentam a Holanda, em Port Elizabeth. Mas antes do dia do desafio chegar, o que se sente entre os torcedores brasileiros é um clima de euforia extrema, que provoca neles uma perigosa expectativa de que o time já está na final e vai enfrentar a Argentina de Maradona e Messi.
Brasileiros ficaram bastante satisfeitos com a vitória de 3 a 0 no Ellis Park FOTO: Marcos Limonti
Os gols de Ruan, Luís Fabiano e Robinho na bela apresentação da seleção brasileira contra o Chile, pelas oitavas, causaram uma ótima impressão nos milhares de “técnicos” brasileiros que viram o jogo de dentro do Ellis Park. Após verem um começo apertado contra a Coréia do Norte e um empate num jogo fraco contra Portugal, na primeira fase, os brasileiros foram embora bastante satisfeitos, levando consigo uma forte certeza de que o time vai levar o hexacampeonato e enfrentar os hermanos no dia 11 de julho.
Jogadores brasileiros em êxtase após o gol de Ruan FOTO: Marcos Limonti
O administrador de empresa Nilo Augusto da Silva, 41 anos, de Belo Horizonte (MG), acredita que os atletas souberam aproveitar a fragilidade do Chile, equipe que na opinião dele não tem chegada. “O Brasil está preparado para ser campeão. Agora vamos aguardar a Holanda. Acho que estamos em uma chave muito fácil. Acredito que vamos papar a Argentina”, afirmou.
O som das vuvuzelas estava mais baixo, mas ainda sim muito presente dentro do estádio FOTO: Marcos Limonti
Vestindo luvas gigantes que exibiam os anos em que o Brasil foi campeão do mundo (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), o torcedor Claudine Pereira, de Sorocaba, estava muito feliz. Em sua sexta Copa, ele não tem dúvidas de que o hexa está chegando. “O Brasil hoje moeu e vai esperar a Argentina na final”, declarou. Do Rio de Janeiro, o advogado Sérgio Terra, 38, e seu sogro, Paulo Valverde, 62, viram uma evolução do esquadrão de Dunga na competição. “O Brasil foi muito bem, muito consistente. O meio de campo melhorou muito”, afirmou Sérgio, que apontou Daniel Alves como o destaque da partida. “Gostei muito da atuação do Brasil hoje, foi diferente da atuação contra Portugal, que foi muito burocrática”, complementou Valverde.
Gol de Robinho, o terceiro da vitória do Brasil, criou um momento de celebração entre os jogadores brasileiros FOTO: Marcos Limonti

por :http://comercionacopa.wordpress.com/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estréia !!!

A verdadeira estréia brasileira

 

O Brasil fez uma bela estréia na Copa do Mundo 2010. Sim, porque aquele primeiro jogo não conta, né… Quer dizer: a Coréia foi ótima pelos três pontos, porque os jogadores sentiram o clima de Mundial, trabalharam um pouco a tensão e as emoções de estar aqui, na corrida pelo hexa.
Mas jogo mesmo, pra valer, começou ontem. E você logo vê pelo próprio espírito do time brasileiro em campo. Por mais que nas entrevistas todos digam o contrário, é óbvio qualquer um sabia que a seleção passaria pelos coreanos. Já pelos marfinenses não! Era preciso jogar bola, correr, entrar firme nas divididas, aguentar pancada, criar espaços… Meio segundo depois que a bola rolou, já víamos isso em campo. O Brasil em outra “marcha”, sabendo que a porca poderia torcer o rabo.
Felizmente não torceu. A atuação brasileira foi muito boa. Kaká – mesmo ainda tendo muito para crescer – foi decisivo, voltou a brilhar (e como ele é importante para esse hexa!), Luis Fabiano desencantou em grande estilo (e, sem ele, também fica difícil pensar em título), Elano mais uma vez jogou fácil, Felipe Melo segurou muito bem as pontas diante da área… A lamentar outra bobagem da nossa boa defesa. O comportamento durante a partida foi bom, sempre atuando compacta, atenta, sempre de olho no jogo “sem bola”, cobrindo os laterais… Mas, assim como aconteceu diante dos coreanos, em outra falha, outro gol bobo - destes que, em um jogo mais duro, podem botar um título a perder.
De todo modo, em resumo, o Brasil fez uma bela ”estréia” - convincente na tática, na disposição e, obviamente, na qualidade. Quer saber mais? Melhor que o placar não tenha sido ainda mais elástico. Assim não começa cedo aquele papo de “festa da bola”, “jogo bonito”, “magia do samba”… Por ora, melhor deixar isso tudo para seleções e treinadores mais fanfarrões e histriônicos.   Por enquanto está ótimo. Que os brasileiros sigam trabalhando, absolutamente focados, sem as brigas e vaidades que temos visto em outras seleções… Igualando na “pegada” e sobrando na qualidade.

por : expresso da bola/sporttv
Décio Lopes




 

parceria >>>



Desde os tempos de São Paulo... Kaká e Luis Fabiano exaltam parceria

No clube do Morumbi, os dois brilharam de 2001 a 2003. Para o atacante, primeiro gol do Brasil é a prova de que o entrosamento continua

Por Leandro Canônico, Thiago Correia e Thiago Lavinas Direto de Joanesburgo, África do Sul
kaka luis fabiano brasil costa do marfimLuis Fabiano e Kaká se cumprimentam após o gol
(Foto: agência Getty Images)
De Kaká para Luis Fabiano e de Luis Fabiano para o gol. Essa cena foi bastante vista de 2001 a 2003, quando o meia e o atacante jogaram juntos no São Paulo. Mas no último domingo, ela se repetiu na vitória por 3 a 1 do Brasil sobre a Costa do Marfim, na Copa do Mundo, e fez a alegria de milhões de brasileiros.
O lance foi aos 24 minutos do primeiro tempo. Depois de passe de Robinho, Luis Fabiano tocou de calcanhar (meio truncado, é verdade) para Kaká. O meia, com visão de jogo, colocou o atacante na cara do gol. Sem olhar, o camisa 9 acertou belo chute de perna direita e abriu caminho para vitória brasileira.
- A bola do Kaká foi espetacular. Nós conversamos muito e nos conhecemos bastante. Jogamos juntos no São Paulo e sabemos o que fazer. Ele sabe da maneira que jogo e eu sei a hora que ele vai tocar a bola. É um entendimento muito legal – declarou o atacante da seleção brasileira, que relembrou os tempos de Morumbi ao ouvir a torcida brasileira gritar o seu nome empolgada.
Juntos, os ganharam apenas um título: o Rio-São Paulo de 2001, torneio que fez explodir Kaká, autor de dois gols na final contra o Botafogo. Depois disso, eles brilharam no Campeonato Brasileiro de 2002, mas sucumbiram diante do Santos de Robinho no primeiro jogo do mata-mata. Mais tarde, o Peixe foi campeão.
Ele sabe da maneira que jogo e eu sei a hora que ele vai tocar a bola. É um entendimento muito legal"
Luis Fabiano
- Não tem nem comentários. Eu e Kaká nos conhecemos há muito tempo. Sabemos a maneira de jogar. Aqui o entendimento é total – comentou o Fabuloso.
Kaká, porém, gostou mesmo é do segundo gol de Luis Fabiano, aos seis minutos do segundo tempo, quando o atacante chapelou dois adversários, ajeitou com o braço e bateu para o fundo do gol, aumentando a vantagem brasileira para 2 a 0.
- O segundo gol que ele fez, por ser em uma Copa do Mundo, realmente vai ficar marcado por muitos anos – acrescentou Kaká.
Na próxima sexta-feira, dia 25 de junho, em Durban, contra Portugal, a dupla não poderá jogar junta. Isso porque Kaká, expulso contra a Costa do Marfim, está fora da partida. Luis Fabiano, por outro lado, está confirmado no ataque.
 

Felipe Melo e Gilberto Silva abrem contagem regressiva no twitter >>

Felipe Melo e Gilberto Silva abrem contagem regressiva no twitter

Dupla diz que faltam cinco jogos para a conquista do hexacampeonato mundia



Twitter Gilberto Silva Felipe Melo Vitória convincente sobra a Costa do Marfim por 3 a 1 e classificação às oitavas de final assegurada, Felipe Melo e Gilberto Silva já começaram a pensar na decisão da Copa do Mundo. Ambos os jogadores postaram, no último domingo, no twitter, que faltam cinco jogos para o hexacampeonato. O volante do Juventus também disse que estava difícil dormir depois do jogo, enquanto o meia do Panathinaikos aproveitou para agradecer as orações e a energia postitiva dos inernautas (Foto: Reprodução)


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

domingo, 20 de junho de 2010

Craques caninos >>>

Craques caninos encantam a África do sul













O coach dog André Rosa e o craque Fenômeno. Após esta exibição, o fotógrafo Marcos Limonti, que estava de olho no lance, levou umas patadas na barriga FOTO Marcos Limonti

Rodolfo Tiengo



Direto de Joanesburgo



É mais do que sabido que a metáfora canina perfeita para definir o povo brasileiro é o cachorro vira-lata. Surgido da miscigenação, é uma raça que aprendeu a se adaptar a diferentes situações, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, como diz a canção. No país da Copa, há dois verdadeiros cães embaixadores do Brasil que estão fazendo sucesso com sua habilidade com a bola. São eles, Fenômeno e Garrincha, chamados assim como uma homenagem à excelência futebolística nacional: a Ronaldo, um dos maiores artilheiros da Copa do Mundo de todos os tempos, e ao falecido ”Mané”, craque da seleção brasileira das Copas de 1958 e 1962.



A dupla dinâmica que tem reunido multidões por onde passa é formada por dois belos cachorros sem raça definida. Adestrados com todo o carinho e como filhos pelo coach dog André Francisco Rosa, 32 anos, os cães são fanáticos por futebol e são bastante talentosos. Os artistas da bola se apresentam em qualquer lugar em que haja público, do elegante saguão do Aeroporto Internacional OR Tambo, em Joanesburgo, a um simples campo de terra batida em Soweto.



De acordo com Rosa, que vive em São Paulo e está na África do Sul há mais de um mês, os animais já tinham uma inclinação especial para o esporte de Kaká e Messi e que apenas aprimorou neles o dom. “Eles aprenderam naturalmente. Fenômeno e Garrincha amam a bola e aproveitei isso. Eu os treino com estímulos de carinho, agrado e observação, coisas que também podem ser aplicadas no ser humano”, diz André, que submete os animais a treinos diários de 20 minutos e a uma alimentação balanceada.



O paulistano atua no segmento há 15 anos e já adestrou mais de mil cães, entre eles “celebridades” de comerciais de TV de grandes portais de internet, montadoras de carros e operadoras de celular. No currículo, André também adestrou as famosas galinhas do filme “Cidade de Deus” e ainda garante ter condições de controlar o comportamento de animais selvagens como os leões.









Segundo o adestrador André Rosa, inclinação dos cachorros para o futebol surgiu naturalmente FOTO: Marcos Limonti

É ao mesmo tempo impressionante e divertido ver uma exibição dos craques caninos, bem como o nível de concentração quando estão atuando. Fenômeno, 5 anos, e Garrincha, 9 anos, cabeceiam a bola (ainda que com o focinho), tocam, fazem gols se recebem lançamentos e até defendem pênalti. De quebra, desempenham acrobacias de acordo com as instruções do técnico – o fotógrafo Marcos Limonti tirou uma foto perfeita para ilustrar isso, mas em compensação acabou levando umas patadas na barriga após Fenômeno cair do pulo que deu no ar. Apesar de correrem bastante atrás da bola e marcarem em cima no futebol, nas horas vagas, os cachorros são extremamente dóceis.



Na luta



Com todo o respeito que a definição permite, assim como todo bom brasileiro, André também é um verdadeiro vira-lata da vida. Sem falar inglês e quase sem patrocínio, o paulistano de criação humilde em Osasco (Grande São Paulo) teve que ralar bastante para vir até a África do Sul e colocar à prova todo o seu poder de adaptabilidade. Por três anos, ele guardou R$ 50 mil, dinheiro que está dando o suporte necessário para sua missão.



O treinador, especialista em comportamento animal e com uma série de cursos na bagagem, utiliza o montante para pagar todas as despesas, de alimentação a viagens intermunicipais, como as idas até a Cidade do Cabo, Port Elizabeth e Durban, onde já se apresentou. Mas não só de dinheiro André precisou para dar vida ao seu projeto. O trâmite para transportar os cães também foi bem complicado. Antes de trazê-los, o adestrador teve que submeter os cachorros a uma série de exames e vacinas (o que custou cerca de R$ 2 mil), comprar passagens especiais de vôo (R$ 5 mil pela South Africa Airways) e ainda deixar os craques caninos em observação por dois dias, já em território sul-africano.



Desde que chegou à África, André Rosa está focado em um objetivo: transformar seus belos animais de estimação em símbolos do futebol e, mais que isso, mostrar ao mundo uma série de ensinamentos que os cachorros dão a respeito de nós seres humanos. “O meu objetivo é transformar meus cachorros em mascotes mundiais. Vejo que o cachorro une as pessoas, traz alegria, é um transformador de amor incondicional, de determinação, de foco, autoconfiança e de esperança. A idéia é mostrar o que o cão brasileiro faz de bom para um mundo melhor”, explica. Para tanto, todas as performances e experiências vividas pelos animais estão sendo gravadas e disponibilizadas no site www.fenomenocao.com.



André, Fenômeno e Garrincha vão embora para o Brasil no dia 14 de julho. O coach dog volta com a expectativa de conseguir novos trabalhos promocionais envolvendo sua escola de adestramento em São Paulo, especialmente o que se relacionar à Copa 2014. Nos planos, existe até a produção de um filme. Porém, o mais importante, o brasileiro já conseguiu. Com uma bola e seus dois animais, o paulistano tem dado exemplo do verdadeiro espírito do futebol; o espírito da alegria e da confraternização.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Imagens do treino da seleção brasileira nesta quinta-feira, em Joanesburgo



 
    
  
  
Dunga e Paulo Paixão conversam durante o treino

 Getty Images

por : www.globo.com/

Imagens do treino da seleção brasileira nesta quinta-feira, em Joanesburgo

Reservas disputam jogo-treino, enquanto titulares correm no campo

foco no mandela >>> torcedor

O sonho dos Bafana Bafana parece estar cada vez mais longe.. 2 a 0 pro Uruguai com um jogador a mais

veja que legal com mandela no foco..eles dão um show de fé e animação durante a copa.

Clima de vingança dá lugar ao espírito da Copa

Menino corre pela Rua Twala, em Soweto, que pela primeira vez se enfeitou para a Copa do Mundo FOTO: Marcos Limonti
Rodolfo Tiengo
Direto de Joanesburgo
Os Bafana Bafana não estão bem na Copa. A seleção de Parreira perdeu por três a zero para o Uruguai e está quase dando adeus ao sonho do mundial da Fifa. Mas não é isso que importa aqui em Twala Street, dentro de Soweto. Nessa convidativa e bem familiar rua, com casas humildes mas dignas, há algo de especial que simboliza o verdadeiro apreço que os sul-africanos sentem pelo futebol.
Bandeiras da África do Sul, desenhos de bola e outros objetos transformaram a atmosfera da paragem, que ainda vê traços de subdesenvolvimento como a falta de saneamento básico. Como num bairro brasileiro, aqui também está tudo enfeitado por causa da Copa do Mundo. Em conversa com moradores da região, descobrimos que a arte foi feita pelas crianças entre 8 e 10 anos, com ajuda de suas famílias, que vivem na vizinhança e se juntaram para deixar tudo pronto.
Arte foi feita pelas crianças e mudou a paisagem. Mesmo com a derrota dos Bafana, carinho dos sul-africanos pelo futebol é muito grande Foto: Marcos Limonti
Esta é a primeira vez que a rua Twala vê algo do tipo. Até então, os moradores assistiam aos jogos da Copa do Mundo pela TV – afinal os sul-africanos daqui são apaixonados por futebol – mas não se preocupavam com um detalhe como esse. “Nós realmente gostamos de futebol, mas essa é a primeira vez que pintamos a rua”, afirma David Sangweni, 39 anos. Desempregado e com três filhos, ele nasceu e foi criado em Soweto naquela mesma rua.
Sangweni é representante de um momento histórico triste da África do Sul. Ele apenas era uma criança, mas viu de perto a forte repreensão da polícia branca no período do apartheid, no chamado 16 de junho de 1976, quando milhares de jovens negros foram mortos enquanto faziam um protesto pacífico contra uma lei que impunha o uso do africâner nas escolas.
Atualmente a data é chamada de Dia da Juventude e, no meio de uma Copa do Mundo, foi lembrada de modo pacífico e triste, apenas com eventos solenes em forma de funeral, mas anos atrás era sinal de vingança para os negros. “Não é como antes. Antes nós costumávamos praticar vandalismo, invadir lojas, padarias, atacar casas de brancos, quebrar ônibus. Neste dia não podíamos ver nem polícia, nem brancos. Mas isso não acontece mais. A história mudou quando Nelson Mandela assumiu a presidência, em 1994”, explica, comentando que em vez de vingança, o clima é como se fosse de celebração do Natal, com um toque extra de vuvuzelas, já que estamos no meio de um mundial da Fifa.
"Nelson Mandela é meu heroi", afirma David Sangweni, 39, que foi criado em Soweto e viu de perto os abusos da polícia branca no período do apartheid FOTO: Marcos Limonti
“Eu cresci brigando com os brancos. Eu não estava consciente de que aquilo poderia ser perigoso para mim”, diz quando se lembra das vezes em que participou de motins que lembravam a tragédia. Por fim, David Sangweni fala da importância de Mandela para a nação. “Mandela é meu herói. Ele mudou minha vida, mudou nossas vidas. Se não fosse por ele, não sei o que seria deste país”, conclui.

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Comércio paralelo no Soccer City !!!




Herbert Mphahlele, 24, ostenta a taça do mundo logo após saber que a África do Sul de Tshabalala tinha acabado de converter um gol contra o México FOTO: Marcos Limonti
Rodolfo Tiengo
Direto de Joanesburgo
Gritos da torcida vêm de longe e ecoam por todos os lados. Atrás, a imensa cabaça, o desenho que inspirou o estádio Soccer City. Adiante, um terminal lotado de ônibus vazios. O jogo entre a África do Sul e o México já está no segundo tempo. No estacionamento acumulam-se em um único passeio vários comerciantes informais, a despeito das proibições feitas pela Fifa.
São pessoas vindas de longe, que gastam o mínimo possível com condução e que querem tirar uma grana com a leva de turistas que vem ao mundial, ainda que sob os olhos pesados dos organizadores. O clima por ali, no entanto, era de condescendência por parte de alguns funcionários que passavam por perto. Também, eles estavam bem longe do Fan Shop oficial e, naquele horário, provavelmente não teriam tanto sucesso de vendas.

A sul-africana Thokozile Zwane, que vendia colares ao lado do grande estacionamento construído no coração da Copa do Mundo FOTO: Marcos Limonti
As tradicionais vuvuzelas, cuja proibição agora está sendo estudada pela Fifa, estavam aos montes no ponto de venda de Nqobane Ndebele, 22 anos. O jovem morador de Hillbrow comercializa os afamados artigos por 100 a 150 randes. Quem quer ser um pouco mais discreto ao menos no aspecto visual, pode comprar micro-vuvuzelas por 20 randes – mas não se enganem que o barulho também é ensurdecedor. Além disso, torcedores poderiam encontrar ali bonés estilizados por 50 randes.
Ndebele estava no estacionamento do Soccer City desde as 14 horas e já eram quase 17 horas. Para incrementar o negócio, ele pretende viajar para a Cidade do Cabo. Avião? Não. Ônibus. “Você acha que tenho dinheiro para ir de avião? Nem pensar”, comentou. Também de prontidão, desde as 15 horas, a comerciante Thokozile Zwane exibia colares com pedras e ossos, tudo feito por suas próprias mãos. Cada peça custa 50 randes – um preço praticamente padrão para produtos como esse.

O irreverente Nqobane Ndebele, 22, que pretendia ir pra Cidade do Cabo e ver se os negócios melhoram FOTO: Marcos Limonti
Enquanto a reportagem entrevistava os camelôs, uma boa surpresa. Através dos gritos vindos do campo, todos soubemos que era gol da África do Sul. Tshabalala tinha acertado um belo chute, mas ninguém ali tinha visto, já que a Fifa não instalou telões de exibição dos jogos do lado de fora do Soccer City, a fim de evitar acúmulo de torcedores sem ingresso na região. Mas esse detalhe pouco importava.

De amendoim (foto) a vuvuzela, comércio informal e não autorizado é corriqueiro no país da Copa, mesmo com as restrições da Fifa FOTO: Marcos Limonti
Um gol foi suficiente para todo mundo ficasse em extrema euforia, estado de espírito que fez com que o vendedor Herbert Mphahlele, 24, levantasse um troféu gigante da Copa (300 randes) para celebrar a temporária vitória da África do Sul – o jogo acabou empatado em 1 a 1. “Eu estou muito empolgado”, afirmou o comerciante, que mora em Mokopane (cidade localizada no norte da África do Sul, na província de Limpopo) e espera que os anfitriões do mundial cheguem até as semifinais.

FOTO: Marcos Limonti
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Últimas da copa >>>>


CBF: Morumbi fica fora da Copa 2014
Entidade divulga em seu site que estádio do São Paulo não estará no Mundial


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